Reunião com ministra do Tribunal Superior do Trabalho pode trazer resolução para greve dos servidores da EBSERH

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Husm

Pela manhã, profissionais da área da Saúde permaneciam mobilizados em frente ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).

– Estamos a nove dias em greve. De mãos dadas, fizemos uma oração às 10h e às 13h, fizemos novamente. Estamos aguardando a resolução da ministra sobre esse acordo, para sabermos qual será a decisão que iremos tomar. Mediante essa resposta, iremos decidir, junto com a categoria, o que será feito: se continuamos a grave ou não – relata a diretora do Sindicato dos Servidores Federais (Sindiserf), Vera Regina Gomes da Rosa.

Além do Husm, os profissionais de Saúde de outros 27 hospitais em todo o país aguardam por este acordo. Vera Regina argumenta que, durante os quatro anos em que foram negociados acordos coletivos com a Ebserh, os servidores perdem direitos, pelo quais estão lutando agora.

– Esta greve é legal e legítima, porque são quatro anos de salários defasados. Estamos lutando por uma reposição salarial e pela não retirada de direitos como a insalubridade, porque a empresa quer tirar, mudar o cálculo da insalubridade dos trabalhadores da Saúde.

Sobre a reunião desta quinta-feira, a diretora do Sindiserf espera por uma resolução:

–Estamos esperançosos, então, tomara que esse desfecho seja bom para todos, porque fazer uma greve é muito desgastante. Nós não queriamos chegar a tanto, mas infelizmente, não tivemos nossas propostas aceitas e não contamos com a boa vontade da empresa durante esses quatro anos.

Foto: Andressa Teixeira/arquivo pessoal

Entenda o caso

Desde o dia 21, profissionais da Saúde realizam protestos em frente ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) na busca por diálogo com a Ebserh. O grupo está em greve por tempo indeterminado e apesar das mobilizações contarem com apenas 40% do quadro de profissionais devido a uma liminar, Vera Regina afirma que os 60% restante apoiam a causa:

– Os colegas que não estão aqui na barraca estão apoiando, porque todos tem a consciência que a greve é legítima e que estamos lutando pelos nossos direitos.

Arianne Lima – [email protected]

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